Junho Violeta: um alerta sobre a violência contra a pessoa idosa
Uma triste realidade que muitas vezes esquecemos ou não damos a devida importância é a violência contra a pessoa idosa. Muitos são vítimas de maus-tratos, inclusive, os agressores podem ser componentes da própria família. Para trazer uma reflexão sobre o tema surgiu a campanha Junho Violeta.
A Campanha Junho Violeta
Trata-se de uma mobilização em prol da conscientização da violência contra a pessoa idosa. Durante o mês, várias entidades de atenção e cuidado aos idosos realizam atividades de cunho socioeducativos contra casos de maus-tratos e violência a pessoa idosa.
Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa
Ainda no mês de junho, no dia 15, é celebrado o Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa. A data foi criada em 2006, pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Rede Internacional de Prevenção à Violência à Pessoa Idosa (INPES), com o objetivo de sensibilizar a sociedade para o combate das diversas formas de violência cometida contra a pessoa idosa.
Quais os tipos de violência mais comuns cometidas contra os idosos
De acordo com Ministério da Saúde, as formas mais comuns de violência contra os idosos são estas:
Física: Qualquer ato violento com uso da força física de forma intencional, realizada com o objetivo de ferir ou lesar uma pessoa.
Negligência/abandono: trata-se da omissão por familiares ou instituições responsáveis pelos cuidados básicos para o desenvolvimento físico, emocional e social do idoso.
Sexual: é qualquer ação na qual uma pessoa, utilizando-se de poder, força física, coerção, intimidação ou influência psicológica, obriga outra pessoa, de qualquer sexo, a ter, presenciar ou participar, de alguma maneira, de interações sexuais contra a sua vontade.
Econômico-financeira e patrimonial: refere-se a utilização imprópria ou ilegal dos bens dos idosos, e no uso não consentido por eles de seus recursos financeiros e patrimoniais.
Autoagressão: ocorre a conduta da pessoa idosa ameaça sua própria saúde ou segurança.
Autonegligência: caracteriza-se pela recusa de prover a si mesma dos cuidados básicos necessários à sua saúde.
Psicológica: corresponde a qualquer forma de menosprezo, desprezo, preconceito e discriminação, incluindo agressões verbais ou gestuais, com o objetivo de aterrorizar, humilhar, restringir a liberdade ou isolar a pessoa idosa do convívio social.
Como proceder em caso de violência contra um idoso?
Segundo recomendação do Ministério da Saúde, o primeiro passo é tentar conversar com o idoso com o objetivo de se confirmar ou não a situação de violência. Caso você tenha uma resposta positiva ou persistir a suspeita, vale a pena comunicar ao Conselho do Idoso, Ministério Público ou Delegacia de Polícia. Esses órgãos são os responsáveis por desencadear as medidas protetivas e de responsabilização.
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