Os Primeiros Quilômetros

Seja bem-vindo ao segundo capítulo da nossa web-série que resgata os 40 anos da Transa Transporte. Hoje vamos relembrar como foram os primeiros quilômetros percorridos pela empresa. Curioso? Então, prepare-se para dar uma volta por Três Rios durante o final da década de 70 e início de 80!

Quem pensa que tudo foi fácil após a aquisição das linhas e da sede da Viação Pedro Antônio não imagina o quanto foi desafiador colocar os primeiros ônibus em circulação. Carlos conta que os principais desafios a serem enfrentados eram: a desconfiança da população em relação à qualidade do serviço, implantar uma postura mais profissional por parte dos motoristas, consolidar os horários, a manutenção dos veículos, entre outros.

“O transporte coletivo em Três Rios era muito mal visto. Tinha vários apelidos de “mata-sapo”, “rasga roupa”. Quando nós colocamos essa tendência de colocar horários, zelar pela pontualidade, apresentação dos colaboradores, a coisa foi mudando”, conta Carlos Fonseca, diretor.

O aposentado Manoel da Silva, cliente há vários anos da empresa, recorda como era o transporte na cidade antes do surgimento da Transa Transporte. “A Transa melhorou a cidade. Antes todo dia tinha ônibus quebrado pela estrada. Em muitos bairros, os ônibus não entravam e ficavam só na entrada”, relembra.

Quando a Transa Transporte adquiriu as linhas da Viação Pedro Antônio, inicialmente a empresa percorria a cidade por sete linhas urbanas: Moura Brasil, Palmital, Jaqueira, Monte Castelo, Cantagalo, Fábrica e Serraria (Comendador Levy Gasparian), além da linha interestadual de Santana do Deserto, Minas Gerais.

A Três Rios dessa época era bem diferente da que conhecemos hoje. Se atualmente a maioria dos passageiros pode embarcar confortavelmente no terminal, localizado na Avenida Condessa do Rio Novo, no Centro, em 1977 a principal parada dos ônibus era na rua da Praça da Autonomia. Lá, os ônibus paravam para o embarque e desembarque dos passageiros.
Para fazer um controle dos horários e facilitar a comunicação, a empresa solicitou a uma operadora de telefonia para instalar um poste telefônico, onde também funcionava o cartão de ponto, onde os motoristas marcavam suas viagens.

As ruas da cidade também eram bem diferentes. Na época, as ruas eram de paralelepípedo e isso por si só já era um desafio à parte para a manutenção, pois com esse tipo de calçamento causava maior desgaste das peças dos veículos por causa da trepidação durante a circulação dos ônibus.
A história do nome Transa

Embora a nova empresa de ônibus da cidade já tivesse sido registrada como Transa Transporte Coletivo, durante os primeiros meses os ônibus ainda circulavam com a bandeira da Viação Pedro Antônio. A pintura oficial da empresa só veio a ser utilizada em 19 de julho de 1977.

O nome Transa Transporte Coletivo, que hoje pode ser bem curioso para quem visita a cidade de Três Rios tem uma explicação bem simples: o nome foi uma sugestão dada pelo arquiteto paulista João de Deus Cardoso a Pedro Noel, que buscava um nome para o seu novo empreendimento. “Transa naquela época não tinha essa conotação que tem hoje, com mais apelo sexual. Transa era de transação comercial e daí surgiu o nome”, explica Carlos Fonseca.

No próximo capítulo da nossa web-série vamos conhecer um pouco mais sobre a história da nossa pintura que marcou gerações e ainda é lembrada com carinho. Não deixe de acessar o nosso site para conferir!

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  1. […] pois ao longo do percurso muitos outros surgiram e foram sendo superados aos poucos. No próximo capítulo desta web-série você vai descobrir como foram os primeiros anos de atividade da empresa. Então […]

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