O que comemos exerce influencia em nosso organismo. Quem precisa melhorar a cognição para acelerar o raciocínio e a concentração, como é o caso dos estudantes, não tem outra receita do que se alimentar corretamente. Se este é o seu caso, é melhor se afastar de biscoitos, energéticos, frituras e outros alimentos que fazem mais mal do que bem para o corpo. O consumo balanceado de frutas, verduras e carnes fornecem nutrientes importantes para que seu corpo funcione melhor e você veja os resultados na sala de aula. Que tal dar uma atenção especial a sua alimentação?
Dicas de alimentação
Como você deve saber, se alimentar é uma necessidade do corpo, pois é por meio dos alimentos é que retiramos os nutrientes que não são produzidos pelo corpo, fornecendo energia para a manutenção das funções do organismo. No entanto, comer demais ou de menos traz consequências negativas. Cultivar bons hábitos alimentares é essencial para manter a sua saúde física e mental.
A alimentação inadequada, isto é, o consumo diário de altas doses de açúcares, sais, gorduras, carboidratos e outras substancias em excesso é fator de risco para o desenvolvimento de uma série de problemas de saúde, como sobrepeso, diabetes, hipertensão e muito mais. Sem falar que esses alimentos podem acabar reduzindo seu desempenho na hora de estudar, pois o corpo responde de formas diferentes a esses exageros alimentares. Por exemplo, se você tem o costume de estudar comendo uma barra de chocolate ao leite com baixa concentração de cacau, você estará ingerindo uma alta dose de açúcar. Esse açúcar ao ser digerido será convertido em glicose, o que fará com que seu corpo precise estabilizar os níveis de glicose no sangue através da insulina. Com mais insulina na corrente sanguínea, umas das consequências imediatas é a sonolência e nem precisamos dizer que sono e estudo não combinam, não é verdade?
Alimentação balanceada é a chave
Em entrevista a equipe de reportagem do G1, a nutricionista Valéria Schneider, do Senac São Carlos (SP), recomenda o consumo de alimentos mais saudáveis e em quantidade suficiente para auxiliar no processo de aprendizagem. Ela também indica a criação de uma dieta com horários fixos para se alimentar adequadamente para potencializar os resultados. “Manter uma alimentação equilibrada, com horário para comer pode ajudar. Se fizer isso por aproximadamente dois meses, já é possível notar a diferença”, explica.
A nutricionista também listou alguns alimentos que devem fazer parte dessa dieta balanceada e que trazem ótimos benefícios para os estudantes. Abaixo separamos uma lista de alimentos recomendados por Valéria e que são ricos em substancias que estimulam a memória, o raciocínio e ajudam até a melhorar a concentração, ideais para que sua rotina de estudos seja mais produtiva.
Cardápio do Aluno Nota 10
Peixes: A carne de peixes de águas salgadas contem maiores concentrações de Ômega-3, que favorece a comunicação entre os neurônios, ajudando na concentração. Indicação de peixes: sardinha, arenque e cavala.
Açafrão: Esta verdura ajuda a combater a morte dos neurônios. É indicado o consumo de uma colher de chá por dia.
Sálvia: essa plantinha tem o poder de aumentar em até 3 horas a sua concentração. Você pode consumi-la em forma de chá ou salada.
Gema do ovo: Durante muito tempo ela foi considerada uma vilã, mas atualmente se conhece algumas propriedades importantes na gema do ovo que fazem bem para a saúde. Ela é uma fonte de ferro que atua na oxigenação do sangue do cérebro, e de colina, um aminoácido importante para as células nervosas, o que traz benefícios para a memória e a cognição.
Chocolate amargo: Consumir pequenas quantidades de chocolate amargo (30g são mais do que suficientes) ajudam a reduzir o estresse e fornece ao corpo doses adequadas de cafeína.
Cereais integrais: São fontes de carboidratos e fibras, nutrientes que ajudam a inibir a sonolência após o almoço. Indicação de consumo: pães integrais, arroz, macarrão integral.
Feijão: Fonte de Vitaminas do complexo-B, que ajudam na energia, melhoram a memória e auxiliam na comunicação dos neurônios e no desenvolvimento deles.
Fonte: Valéria Schneider, nutricionista do Senac, unidade São Carlos- SP/ G1.globo.com